sábado, 20 de dezembro de 2008

FAU - USP



Acho que a minha primeira visita à FAU talvez tenha sido a mais mágica por assim dizer. Não há nada como o olhar de primeiridade, e digo primeiridade meeesmo! Eu não conhecia a FAU nem mesmo por fotos.
Fui chegando e percebendo o prédio de longe, me lembro de ter pensado: “mais um brutalista!” enquanto me concentrava em imaginar o que se passava na cabeça da garota emburrada que caminhava à minha frente. Eu não contava com o que viria em seguida: Luz, muita luz, e um bando de bobões olhando boquiabertos para o alto e adquirindo torcicolo! Não entendia muito bem os porquê, mas era belo, simplesmente, me emocionava. É dito que a beleza não habita o objeto nem o sujeito, mas a relação entre eles, havia beleza ali, a beleza alimenta a alma.
Me dediquei a explorar cada canto daquele edifício, a integração dos espaços era fantástica.
Já na segunda visita, entendi como certas coisas necessitam de um repertório, pude apreender melhor outros aspectos do prédio. Fomos apresentados a seus defeitos e me explicaram porque ele surpreende tanto: era a escala do uso do concreto, mas o belo tem mesmo explicação? E por aí me perdi na explicação enquanto observava as rampas, os estúdios, e nossas queridas futuras colegas de profissão!









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