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Não entramos no museu, não dessa vez, eu já tinha entrado antes, mas e daí?! Pra mim ele já é genial enquanto praça, não só pela viga imensa que cria várias relações de escala e que (como tanto ressaltou Rafa Mori) canta nos pontos de apoio! ou por acompanhar o terreno, os materiais como um todo.. as grelhas metálicas o concreto ou pelo desenho do guarda corpo... O simples fato de nunca se ter feito um museu da escultura antes e Paulo Mendes propor que ele fosse, em parte, uma praça aberta, é lindo. Gosto da idéia de você cortar aquela parte do quarteirão por dentro da praça enquanto aprecia as esculturas. É triste vê-lo cercado hoje.
Quando visitei o MuBE pela primeira vez tinha chovido, e dava pra ouvir a água pingando por entre os blocos de concreto do chão e caindo abaixo, gostei daquilo, não sei porque, só sei que gostei. O MuBE é pra mim mais uma daquelas obras que tocam e deslumbram.. eu não queria ir embora.
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