sábado, 20 de dezembro de 2008

Pinacoteca do Estado – Paulo Mendes da Rocha

A intervenção de Paulo Mendes no edifício de Ramos de Azevedo é de uma sensibilidade notável, que parte da alteração da entrada original de um ponto de fluxo intenso de veículos para um ponto que privilegia o transeunte. O arquiteto descasca o edifício por inteiro, e lhe dá uma cobertura de luz, luz que faz a gente olhar igual bobo pro alto, luz que permeia e unifica todos os ambientes, o edifício é todo janelas, janelas abertas para ele mesmo! a todo o momento há um enquadramento onde se vê as outras pessoas passeando pelo prédio. As passarelas, no entanto, são o que o projeto tem de especial, permitindo ao público cruzar o edifício de uma maneira nunca antes possível, pelo ‘céu’ dos pátios.
E o banheiro?! Ah o banheiro hahaa (é isso que acontece quando se conhece o edifício durante um ENEA, essas memórias ficam pra sempre) aquele banheiro é um salvador de vidas! Me senti tão a vontade lá que até fiz a barba!

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